quarta-feira, 18 de março de 2015

Gripe canina

Traqueobronquite infecciosa – Tosse dos canis

       Vem ai o Outono-Inverno, e com ela algumas doenças tipicas da estacão. 
       Hoje vamos falar da Gripe canina, causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica, que é o agente etiológico primário no complexo  “tosse dos canis”. Este patógeno predispõe a influencia de outros agentes respiratórios e frequentemente há ocorrência simultânea entre eles. 
Fatores ambientais, como clima, umidade, aglomeração de cães, são fatores que contribuem para o aparecimento e disseminação da doença.
        Os sintomas desta enfermidade são: 

*Tosse seca e severa, que é agravada quando o animal se agita. Pode ser acompanhada de vomito ou não. A tosse se assemelha ao engasgar de um ganso.
*Febre, em caso de infecção secundaria.
*Corrimento nasal e espirros.
*Broncopneumonia (se houver infecção bacteriana secundaria)

        É uma doença altamente contagiosa e pode ser rapidamente transmitida a cães susceptíveis e provocar tosse severa e persistente. Os sintomas mais severos são percebidos de 2 a 7 dias após a infecção, e podem persistir por um longo tempo.
O stress e baixa imunidades podem provocar recaída. 
 Dica:
         Braquicefálicos possuem dificuldades respiratórias, filhotes e idosos possuem o sistema imunológico mais sensível,  por isso estão mais susceptíveis a esta doença.
          É importante vacinar seu animal contra a gripe. Existem no mercado algumas marcas desta vacina, converse com o veterinário e veja qual a melhor opção para o seu animal.
          A vacinação contra a gripe pode ser feita a partir dos 2 meses de idade em duas doses com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a segunda dose. Depois é só fazer o reforço anual com dose única.

Dra. Vanessa Nogueira  
Veterinária Mundo Bull

 

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Supercão

É um pássaro?  É um avião?
Não!!! É o super cão!!!

FOFO demais esse Dachshund que já está preparado para o carnaval!!!



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Cuidados extras com nossos peludinhos no verão

          As altas temperaturas que temos no verão são preocupantes para o bem estar de nossos peludinhos. Os cães regulam a temperatura corporal através da respiração, o que causa bastante preocupação no caso de nossos amigos braquicefálicos (focinho achatado). Devido à anatomia do focinho, os cães desta classe possui uma respiração dificultosa. A hipertermia ocorre quando os cães não conseguem fazer essa regulação da temperatura. Isso acontece com mais frequência em cães filhotes, idosos, obesos e braquicefálicos.  O primeiro sinal que seu cão esta iniciando o processo de hipertermia é a respiração ofegante e salivação excessiva (com espessamento da mesma). A temperatura pode chegar a 42ºC, o que vai causar uma série de alterações clinicas passando por vômitos, edema pulmonar, parada cardíaca e coma. Podendo levar o animal a morte.
Outras doenças também são mais comuns neste período, como as transmitidas por ectoparasitos (pulgas, carrapatos, mosquitos), doenças de pele, queimaduras dos coxins (almofadinhas das patas, por causa do chão quente) viroses e câncer de pele.

Cuidados:

- evite sair com seu animal nas horas de mais calor.
- sempre que for sair leve uma garrafa com água gelada (quando você for usar ela já estará fresca), pois se ele começar a salivar em excesso você deve parar em um locar com sombra para que seu animal aos poucos possa ir voltando ao normal. Use a água fresca para colocar na língua e ajudar a baixar a temperatura corporal de seu cão. Pode deixar que ele beba a água. Se for possível você pode molhar seu cão, isso ajuda a “resfriá-lo” mais rápido.
- mantenha o controle parasitário (pipetas contra pulgas, carrapatos e mosquitos), vermifugação e vacinação em dia.
- cuidado com a incidência de raios solares, cães também tem câncer de pele.
- cuidado com o uso do secador durante o banho, viagens de carro e passeios. Evite que o ambiente fique muito quente. São situações de stress que já geram aquecimento do organismo, imagina no calor!
- cães de pêlo longo devem ser mantidos tosados.
-mantenha sempre a água do seu cão fresca. Você pode colocar pedras de gelo em sua vasilha ou ate mesmo fazer cubos de gelo com pedaços de frutas e oferecer uma pedra após o passeio ou quando ele estiver com calor. Isso irá refrescá-lo e ainda vai entretê-lo.

Dra Vanessa Nogueira

CRMV-RJ 8062

      

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Glândula anal


Glândula anal

      Localizados na região do ânus, os sacos anais são duas bolsas que abrigam um par de glândulas.
      Essas glândulas são responsáveis pela
produção de um líquido de cor castanha, muito fétido, cuja função
principal é comportamental, isto é, os animais se identificam
através desse cheiro. A glândula produz um dos odores usados pra marcar território. 
      A drenagem desse líquido é natural e ocorre durante a passagem das
fezes. No entanto, essas glândulas podem inflamar, levando o animal
a um enorme desconforto para defecar.

      Devido a algumas alterações físicas e/ou orgânicas (obstrução do orifício de passagem da secreção, excesso de secreção, drenagem insuficiente,
etc) estas glândulas podem impactar, infeccionar e/ou abscedar:

- impactação: ocorre um endurecimento do conteúdo glandular, fazendo com que a secreção não seja mais eliminada fisiológicamente, causando acúmulo de conteúdo no saco anal, que pode gerar dor e incomodo ao animal. Isso pode acorrer por uma alteração na consistência das fezes (diarréia, fezes pastosas) que dificulte a compressão , ou pelo processo de envelhecimento que causa uma flacidez da musculatura local.

- infecção:  os canais de eliminação da secreção da glândula anal, desembocam na musculatura anal, pode ocorrer contaminação ascendente de fezes ou ambiente, para dentro do saco anal.

- abscedação: ocorre quando há rompimento do saco anal, devido a impactação crônica e/ou formação de abscesso local (infecção).
O animal sente-se incomodado e, por esse motivo, esfrega o ânus no
chão, lambe ou tenta morder a região. 

CUIDADOS E PREVENÇÃO

      É hábito de muitos banhistas/tosadores apertarem as glândulas adnais dos cães e gatos durante os banhos. Isso  é totalmente desaconselhável e só quem deve fazer é o Médico veterinário, quando julgar necessário. Pois sendo um tecido glandular, ele está em constante trabalho produzindo secreção, e de nada adianta drenar frequentemente, pois quanto maior a manipulação, maior será a estimulo glandular para produção. E favorercendo com isso a produção excessiva de conteúdo, podendo gerar impactação seguida de abscedação.

      As afecções dos Sacos Anais são mais frequentes em raças de cães pequenos como Poodles Miniatura, Chihuahuas e Toy Poodles, podendo no entanto, aparecer em qualquer raça e tamanho.
Maior predisposição em animais obesos uma vez que a drenagem dos Sacos fica dificultada.
      Os animais idosos, e aqueles que já apresentaram problemas nas glândulas do saco anal, devem ser frequentemente inspecionados. O médico veterinário pode orientar o proprietário destes animais, como identificar um aumento do saco anal e  consequente necessidade de levá-los a clínica para devido tratamento.

Dra. Vanessa Nogueira
CRMV-RJ 8062

Fotos retiradas da internet


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

CFMV cria Resolução para comercialização de animais em estabelecimentos comerciais


CFMV cria diretrizes pelas boas práticas veterinárias em estabelecimentos de exposição e comercialização de animais.



12 de janeiro de 2015 - Considerando que a exposição, a manutenção, a venda e a doação de animais em estabelecimentos comerciais são práticas comuns no Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) decidiu estabelecer princípios e normas que garantam a segurança, a saúde e o bem-estar dos animais que estiverem sob o cuidado de pet shops, parques de exposição e feiras agropecuárias, por exemplo. O objetivo é garantir que os serviços sejam prestados de acordo com as boas práticas veterinárias.

Relacionadas também a procedimentos de higiene e estética, as diretrizes deverão ser seguidas pelos médicos veterinários que atuam como responsáveis técnicos nos estabelecimentos que exercem atividades peculiares à Medicina Veterinária. "A Resolução 1069/2014 vem para padronizar a forma de atuação desses profissionais em todo o país. A partir do próximo dia 15 de janeiro, quando a resolução entrar em vigor, os responsáveis técnicos estarão respaldados por uma norma nacional para que possam orientar os estabelecimentos comerciais de exposição, manutenção, higiene, estética, venda e doação de animais, e exigir deles as adequações necessárias", explica o presidente do CFMV, o médico veterinário Benedito Fortes de Arruda.

Contato restrito com os animais

De acordo com as novas diretrizes, uma das orientações do médico veterinário deve ser pela restrição do acesso direto da população aos animais disponíveis para comercialização. "O contato deve acontecer somente nos casos de venda iminente. Essa medida pode evitar, por exemplo, que os animais em exposição sejam infectados por possíveis doenças levadas nas roupas das pessoas", exemplifica Arruda. Segundo o presidente do CFMV, os filhotes submetidos a algum tipo de estresse podem ter sua imunidade comprometida, tornando-os vulneráveis a diversos tipos de doenças.

Instalações adequadas

Os donos dos estabelecimentos comerciais também devem ter em mente que os animais necessitam de espaço suficiente para se movimentarem. "Há casos em que vários animais são alojados em espaços pequenos, sem cama para deitar nem água suficiente para beber, sem alimentação adequada. É bom lembrar que situações de maus-tratos não são apenas um ato doloso, mas também culposo", esclarece Arruda.
Ferir, mutilar, cometer atos de abuso e maus-tratos aos animais podem acarretar em detenção de três meses a um ano, além de multa. É o que prevê a Lei de Crimes Ambientais, de nº 9.605/1998. Por isso, a importância dos médicos veterinários, já que somente eles têm condições técnicas para prestar os devidos esclarecimentos que garantam a saúde e a segurança dos animais. “Em casos de descumprimento da Resolução CFMV 1.069/2014, os profissionais devem comunicar o fato ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, que tomará as providências necessárias,” finaliza.

Imunização
O secretário-geral do CFMV, o médico veterinário Marcello Roza, também aponta outro ponto importante da Resolução 1.069/2014. "De acordo com as novas regras, os responsáveis técnicos deverão assegurar que os animais a serem comercializados estejam vacinados, de acordo com os programas de imunização", afirma. Segundo ele, muitas vezes, acontece de uma ninhada ser comercializada sem estar vacinada. “Esses são animais muito jovens e, se não estiverem imunizados, podem acabar se contaminando (com algum tipo de doença)”, esclarece.

Responsabilidade técnica
De acordo com a Resolução 1.069/14, os responsáveis técnicos também devem assegurar:

- que os animais com alteração comportamental decorrente de estresse sejam retirados de exposição;

- os aspectos sanitários dos estabelecimentos, principalmente para evitar a presença de animais com potencial zoonótico ou doenças de fácil transmissão para as espécies envolvidas;

- que não ocorra a venda ou doação de fêmeas gestantes e de animais que tenham sido submetidos a procedimentos proibidos pelo CFMV, como a onicectomia em felinos (cirurgia realizada para arrancar as garras); a conchectomia e a cordectomia em cães (para levantar as orelhas e retirar as cordas vocais, respectivamente); e a caudectomia em cães, cirurgia realizada para cortar a cauda dos animais;

- que as instalações e locais de manutenção de animais sejam livres de excesso de barulho ou qualquer situação que cause estresse a eles;

- que esses locais tenham um plano de evacuação rápida em caso de emergência;

- a inspeção diária obrigatória que garanta a saúde e o bem-estar dos animais.

A Resolução CFMV 1.069/2014 entrou em vigor no dia 15 de janeiro de 2015. A íntegra da resolução já está disponível no Portal do CFMV.


















Fonte da materia: Site do CFMV.
Fotos: tiradas da Internet. .


Dra. Vanessa Nogueira
CRMV-RJ 8062
Cel.: (21) 98101-8171


sábado, 17 de janeiro de 2015

Vacinação


                QUANDO DEVEMOS VACINAR NOSSOS AMIGUINHOS?

      A vacinação deve ser iniciada a partir de 45 dias a 2 meses de idade dos cães. Seguem abaixo quais vacinas aplicar e quando aplicar:

*V8 ou V10: vacina contra cinomose canina, hepatite infecciosa, adenovírus canino tipo 2, coronavírus canino, parainfluenza canina, parvovirose canina e leptospirose. Deve ser aplicada em 3 doses com intervalo de 21 ou 30 dias.

*Gripe canina: vacina contra adenovírus canino tipo 2, parainfluenza canina e bordetella bronchiseptica. Deve ser aplicada a partir de 2 meses em dose única se for intranasal ou duas doses com intervalos de 15, 21 ou 30 dias se for injetável.

*Giárdia: vacina contra giardíase canina. Deve ser aplicada a partir de 2 meses de idade, em duas doses com intervalo de 15, 21 ou 30 dias.
       Certifique-se que seu cão não apresenta a doença.

* Raiva: vacina contra a raiva. Deve ser aplicada somente após seu amigo ter completado os 4 meses.

      Depois que o quadro estiver completo, é só fazer o reforço anual com apenas uma dose de cada vacina. 

         Vamos verificar a caderneta de vacinação e pô-la em dia. A saúde de seu cãozinho agradece.

Dra.  Vanessa Nogueira
CRMV-RJ 8062